segunda-feira, 22 de março de 2010

Danças e folguedos

Sexta-feira que vem é dia de abraçar o ócio com gosto, em meio a muita música, poesia, contos, crônicas, pinturas, desenhos, danças e folguedos. Embalados pelo som de Roberto Diamanso e a sanfona arretada de Cézar do Acordeon. Estão todos convidados.

Se de alguém eu me compadecia
Não tinha tempo, não podia, eu não chorava
Me despedi dos foliões da alegria
E trabalhava, trabalhava, trabalhava

(...) cansado em meio a esse frenesi
Quase sem tempo de ouvir, alguém me recitou

Pra que acordar cedo e dormir tarde?
Pra que comer o pão com tanta dor?
Se aos que Deus ama ele dá o pão enquanto dormem (...)
____________________________
Trecho de "Olho dágua das flores",
de Roberto Diamanso

Largue tudo. Deixe tudo pra trás. Caso contrário, não venha depois me dizer que não avisei.

Tudo sobre o Sarau aqui.

Veja também:
Te cuida dos alçapão
Uma sexta feira

segunda-feira, 15 de março de 2010

Um tecelão e um tear

Um tecelão e um tear

segunda-feira, 8 de março de 2010

Canastra do São Francisco

Canastra do São Francisco, por Roberto Diamanso e Cesar do Acordeon, com participação de Marco Neves.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Vem aí o terceiro Sarau


Está chegando o
3º Sarau Facamolada.
Sexta-feira | 26 de março | 20h | No Espaço Mariás
Rua Espanha, 94 - Velha - Blumenau
(Em frente ao Castelo Suiço)

[mapa]


Ingressos a R$15,00 - todo lucro pra Casa de Recuperação Novo Rumo.
Ingressos a venda na Graves e Agudos (Shopping H).

Dessa vez com:
Show de Roberto Diamanso
exposição de pintura, ilustração, escultura, bonsai,
fotografia, contos, poesia e bate papo.



Apoio:



Quer saber que raio é isso?

Roberto Diamanso

Na Idade Média, menestrel era o artista andarilho ou da corte que, a serviço dos senhores feudais, recitavam versos nas ruas e praças dos vilarejos. Eram conhecidos como os artistas do povo. Hoje, quase não se canta mais em ruas e praças e os senhores feudais foram relegados à história. Mas a saga dos menestréis persiste, continua viva, principalmente em algumas regiões do Brasil.

Roberto Diamanso, sem sobra de dúvidas, é um deles. Diamanso é alagoano, tem treze filhos, sendo dez adotados. É instrumentista, compositor, estudante de teologia, poeta comprometido com o resgate do folclore nordestino e da cultura brasileira. Quem ouvir “Menestrel” ou “Plantas e Habite-se”, (o terceiro CD saí do forno em breve), vai encontrar MPB com cara nordestina. Vai se encantar com o sotaque que lembra Xangai ou Elomar, se deliciar com a mistura de forró pé-de-serra com cordel eco-apocalíptico.

Ouvir (e ver) Diamanso é uma experiência única, daquelas que depois de vividas, devem ser guardadas, feito jóia preciosa, naquele baú de preciosidades que todos nós temos em algum canto do coração. Diamanso é um cantador do reino de Deus que nos faz enxergar, com suas músicas cheias de imagens, o que há de belo, puro e poético na alma do sertanejo que sofre sob o sol inclemente nas caatingas.

Suas histórias, mescladas com humor e poesia, são repletas da sabedoria do homem simples, homem do povo. Suas cantorias são viagens ao som de violas, pandeiros, rabecas e acordeons, que nos faz enxergar um Brasil que raramente vemos em programas de tevê. É coisa linda de se ver, ouvir e guardar.

Mais sobre o Diamanso:
MySpace

Texto surrupiado do Saraudacomuna